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VISITA INTERNACIONAL
Obra e criador
A Escola da Ponte, colégio próximo à cidade do Porto, em Portugal, integra a rede pública do país e põe em
prática diversas inovações há muito discutidas na educação. Sem divisão por série ou ciclos, sem aulas e
provas, os estudantes desenvolvem projetos de pesquisa em áreas selecionadas por eles mesmos,
buscando seus interesses e mirando a descoberta. Para além disso, as crianças e adolescentes, a cada
ano, decidem entre si as regras de convivência, que incluirão toda a comunidade escolar.
A pessoa por trás desse modelo é o José Francisco de Almeida Pacheco, o Prof. José Pacheco.
Engenheiro elétrico em um primeiro momento, inquietou-se frente o modelo educacional tradicional e, na
procura de respostas, apaixonou-se pela docência, na qual enxergou a oportunidade de mudar a forma de
se ensinar a juventude.
Ele idealizou a Escola da
Ponte e, lá, vem pondo
em prática os frutos das
suas pesquisas.
Há 28 anos ele coordena
a Escola da Ponte.
Apesar de fazer parte da
rede pública
portuguesa, a escola
de ensino básico,
localizada a 30
quilômetros da cidade
do Porto, em nada se
parece com as demais.
Crédito: divulgação
A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis
por uma disciplina ou por uma turma específicas. As crianças e os adolescentes que lá estudam - muitos
deles violentos, transferidos de outras instituições - definem quais são suas áreas de interesse e
desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais.
A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas inclusive por
educadores e familiares.
O sistema tem se mostrado viável por pelo menos dois motivos: primeiro, porque os educadores estão
abertos a mudanças; segundo, porque as famílias dos alunos apoiam e defendem a escola idealizada pelo
educador português.
Pacheco também respondeu às perguntas da Assessoria de Imprensa do Sieeesp:
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