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Zorzi explica que as melhores metodologias de ensino são aquelas que dão foco a
competências linguísticas como a consciência fonológica e a morfossintática.
“Compreender a língua e o sistema faz com que se consiga aumentar o repertório de
fluência”. Ele também cita a participação da família como algo importante no
desenvolvimento do aluno. “A parceria com a família é fundamental e toda situação, a
questão é aprender o que é o problema, não ficar cobrando.”, diz.
Olhar o potencial, e não falhas
“Se bem diagnosticada, as falhas não resultam para a vida toda. O processo de inclusão
é muito simples desde que a família tenha interesse na flexibilidade de ensino.
Precisamos ter a certeza que essas crianças têm que ser olhadas no seu potencial e
não nas suas falhas”, diz a profª Drª Telma Pantano também presente no evento.
A dislexia é um transtorno específico de aprendizagem, de origem neurológica.
Acomete pessoas de todas as origens e nível intelectual e caracteriza-se por dificuldade
na precisão (e/ou fluência) no reconhecimento de palavras e baixa capacidade de
decodificação e de soletração. Essas
dificuldades são resultado de déficit no
processamento fonológico, que
normalmente está abaixo do
esperado em relação a outras
habilidades cognitivas.
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na-Sieeesp-da-Dislexia-23-09-2021
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